Lembro que a minha primeira vez narrando numa rádio comercial, já que fiz essa "loucura" na faculdade e na rádio comunitária Bela Vista FM em São Gonçalo. Foi para "tapar buraco" num jogo do Estadual de 2009, na qual o Botafogo bateu o Bangu por 4 x 1. Quem esteve ao meu lado foi Luís Antônio Azevedo. A transmissão teve que sair do ar devido a problemas climáticos, naquela altura do jogo o Botafogo vencia apenas por 2 x 1. Foi complicado, já que saí de casa pronto para reportar. No dia seguinte duras críticas em alguns blogs que não me abateram, pois não poderia abrir mão de um sonho de infância.
Por falar em infância lembro-me bem quando criava jogos de futebol com peças de Lego(com bola quadrada) sobre a cama de meus pais. Com balizas de futebol de botão eram jogos fantásticos e narrados com muita emoção. Só ficava triste quando meus pais iam dormir, cansados da jornada de trabalho, quando o décimo jogo estava ainda na metade do segundo tempo. Ou então era obrigado a parar para ter que fazer os deveres de casa.
E o rádio sempre fez parte de minha vida. Meu pai sempre teve um radinho onde ouvia informações com Danilo Bahia, Elso Venâncio, narrações com José Carlos Araújo, Doalcei Camargo, "A bola e o craque", Rádio Nacional, enfim. O "Sentinelas da Tupi" e o "Globo no ar" qu na madrugada sempre trazia um "temor" som com suas aberturas. E isso me faz estudar jornalismo. Hoje me sinto um vitorioso por isso, por ser jornalista. Filho de porteiro e empregada doméstica e assim como irmã(Psicóloga) alcançar a formação acadêmica, num país como o Brasil é realmente uma vitória.
E ainda mais agora, fazendo o que eu gosto. Uso o Slogan " Apaixonado pelo Rádio, amante do futebol pentacampeão do mundo" porque ele vem do coração mesmo. Hoje faço o que amo. E quero mais, sempre mais. Vou, se Deus quiser, me aperfeiçoar no que sempre sonhei em fazer e alegrar não só meus pais e amigos, mais também os ouvintes em geral. ESSE É MEU DESAFIO...
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